• Cabo Verde é um país-arquipélago com excelentes recursos eólicos e uma forte dependência de combustíveis fósseis para produção de energia.
• O Parque Eólico da Cabeólica foi o primeiro parque eólico de PPP de escala comercial financiado por entidades privadas na África Subsariana.
• O Projeto englobou o desenvolvimento, construção, propriedade e operação de 30 turbinas eólicas em 4 ilhas, para uma capacidade instalada de 26 MW para Cabo Verde.
• A AFC trabalhou lado a lado com a InfraCo, a Finnfund, o Governo de Cabo Verde e a empresa nacional de eletricidade, a Electra, para implementar o projeto (como acionistas fundadores).
• O Banco Africano de Desenvolvimento e o Banco Europeu de Investimento asseguraram 45 milhões de euros em compromissos de empréstimo de longo prazo.
• O projeto encontra-se totalmente operacional desde 2012.

• O projeto fornece cerca de 15% das necessidades energéticas de Cabo Verde.
• Em 2019, a produção de energia eólica pela Cabeólica evitou a emissão de 53 692 toneladas equivalentes de CO2, elevando o total de emissões evitadas do projeto para 422 026 toneladas equivalentes de CO2.
• A Empresa também contribuiu para o emprego indireto através dos seus muitos contratos de avença com empresas locais para a prestação de serviços como aconselhamento jurídico, segurança das instalações do parque eólico, TI, seguros e limpezas. Cerca de 40 postos de trabalho indiretos foram criados e mantidos, estimando-se que aproximadamente 5 sejam ocupados por mulheres.
• Foram investidos 6,8 milhões de escudos cabo-verdianos na proteção ambiental.
• 4811 estudantes participaram no projeto educativo de eficiência energética renovável, o projeto EOLO, que visava ensinar a crianças de 9-10 anos sobre fontes de energia limpa, segundo o Ministério da Educação e o programa curricular desportivo de Cabo Verde.
• Este projeto poupa ao país a importação de 15 milhões de litros de combustível por ano.
• 96 palestras sobre a preservação da biodiversidade e energias renováveis em todas as escolas secundárias da Boa Vista, uma das quatro ilhas onde se encontram as turbinas eólicas da Cabeólica.

Implementação do primeiro projeto de energia renovável financiado pelo setor privado.

• A AFC tem trabalhado com a Autoridade Portuária e da Zona Franca de Djibuti numa parceria conjunta para desenvolver um produtor independente de energia eólica de 60 MW entre o Lago Assal e a cidade de Djibuti.
• Este projeto é a primeira central elétrica independente financiada por entidades privadas.

• A AFC codesenvolveu o projeto com o FMO, a GHIH (parceiro local) e a CIO num período de 24 meses, tendo-o concluído financeiramente em dezembro de 2019, por um custo total de 122 milhões de dólares norte-americanos.

• Com uma capacidade instalada de cerca de 80 MW e apenas 15 MW operacionais devido ao envelhecimento das centrais a gasóleo, resultando numa dependência excessiva da Etiópia para 70 MW de energia.
• O consumo de eletricidade aumentou 75% na última década, ao passo que a produção de energia aumentou apenas a uma taxa anual de cerca de 6%, essencialmente através de importações da Etiópia. Este projeto proporciona uma fonte de energia significativa que poderia abastecer a procura crescente de energia no país.
• O país encontra-se dependente de energia térmica produzida à base de fuelóleo/gasóleo, com um custo elevado de até 0,22 USD/kWh e importações de eletricidade da vizinha Etiópia a 0,07 USD/kWh, o que muitas vezes pode ser incerto, especialmente durante a estação seca. O projeto constitui uma opção autossuficiente para o país, a um preço bastante competitivo de 0,07–0,08 USD/kWh.

• Em 2016, a AFC investiu 140 milhões de dólares norte-americanos numa participação de 21% na Zona Económica Exclusiva do Gabão (GSEZ), agora renomeada como ARISE, juntamente com a Olam International (40,5%) e a Caisse des Dépôts et Consignations du Gabon (CDC Gabon), o veículo de investimento da República do Gabão (RoG) (38,5%).

• Em 2020, a ARISE reorganizou-se em três segmentos – três empresas comuns distintas, com parceiros estratégicos e acionistas do governo anfitrião: ARISE Port & Logistics (ARISE P&L), ARISE Integrated Industrial Platforms (ARISE IIP) e ARISE infrastructure Services.

• Desde o investimento da AFC, diversos investidores mundiais investiram na plataforma através de dívida/capital próprio, incluindo o Banco Africano de Exportações e Importações (Afreximbank), o Banco Africano de Desenvolvimento, a GuarantCo, a Investec, a Bollore, a Meridiam, o Stoa e, mais recentemente, a AP Moller Capital.

A ARISE IIP é uma empresa comum (50/50) da AFC Equity (50,5%) e da Olam International (40,5%), com uma ZEE operacional em Nkok, no Gabão, tendo também em construção uma ZEE no Benim e no Togo, e outras em curso na Costa do Marfim, no Chade e na Nigéria:

• ZEE do Benim – concessão garantida e em construção
• ZEE do Togo – concessão garantida e em desenvolvimento
• ZEE da Costa do Marfim – acordo de exclusividade garantido
• ZEE do Chade – acordo de exclusividade garantido
• ZEE da Nigéria – em análise de viabilidade

A ZEE de Nkok é um parque industrial partilhado por 1093 utilizadores, lançado em 2011, que fornece:

• fornecimento de madeira de ponta a ponta;
• processamento de madeira, armazenamento e outras logísticas;
• infraestrutura partilhada;
• gestão de um grupo de fabrico de mobiliário de 37 hectares;
• tratamento de mercadorias através do porto de carga geral da ARISE.

• O negócio da ARISE IIP está a gerir bem-sucedida zona económica exclusiva florestal de Nkok, no Gabão, com mais de 100 investidores internacionais na zona, tendo investido mais de 1,7 mil milhões de dólares norte-americanos e desenvolvido zonas económicas exclusivas no Benim, no Togo e na Costa do Marfim.
• Em 2020, a AFC investiu 150 milhões em dívida convertível na ARISE IIP para a expansão destes novos países (Benim e Togo), na sequência da celebração de contratos de concessão vinculativos com os respetivos governos, com desenvolvimentos contínuos na Costa do Marfim, no Chade e no Gabão.

• 107 investidores industriais, comerciais e residenciais investiram um total de 1,7 mil milhões de dólares norte-americanos.
• A Zona conduziu ao beneficiamento de madeira – proporcionando madeira processada e produtos de mobiliário acabados.
• O maior exportador de folheado a nível global.
• O valor da madeira subiu de 150 USD/metro cúbico para toros para 4000 USD/metro cúbico para mobiliário.
• Mil milhões de dólares norte-americanos em exportações de produtos de madeira em 2019, face a 350 milhões de dólares norte-americanos em 2010.
• 2.º maior exportador de madeira serrada em África e 10.º a nível global
• Líder do fabrico de mobiliário e exportação.
• Contribuidor de 842 milhões de dólares norte-americanos para o PIB de 14 mil milhões de dólares norte-americanos (cerca de 6%) do Gabão.
• Foram criados 8200 postos de trabalho diretos e 26 000 indiretos.
• A ZEE do Benim deverá gerar 2 mil milhões de dólares norte-americanos de PIB adicional, 3 mil milhões de dólares norte-americanos em exportações, tendo impacto sobre 600 000 agricultores.
• A ZEE do Togo deverá gerar 0,75 mil milhões de dólares norte-americanos de PIB adicional, mil milhões de dólares norte-americanos em exportações, tendo impacto sobre 200 agricultores.
• A ARISE proporcionou uma diversificação efetiva da economia gabonesa da dependência das exportações de petróleo bruto, criou postos de trabalho (mais de 30 000), aumentou os lucros do mercado cambial e o PIB (900 milhões de dólares norte-americanos) e deverá conseguir o mesmo para o Benim, o Togo e a Costa do Marfim.

A referência para o futuro da exploração mineira comercial de ouro na Nigéria.

• A mina de ouro Segilola no Estado de Osun, no sudoeste da Nigéria, a cerca de 120 km do nordeste de Lagos, é a primeira mina de ouro de grande escala na Nigéria.
• A mina deverá produzir até 100 000 onças de ouro por ano.
• O projeto é liderado pela Thor Explorations Limited.
• A Thor Explorations Limited é uma empresa de exploração mineira, cotada na Bolsa de Valores da Toronto e no Mercado de Investimentos Alternativos (AIM) da Bolsa de Valores de Londres, com foco na exploração e produção de ouro na África Ocidental.
• A mina encontra-se em produção comercial e deverá produzir até 80 000–100 000 onças de ouro em 2022.

• A AFC comprometeu-se a investir 86 milhões de dólares norte-americanos na construção e produção da mina de ouro Segilola, através de uma combinação de dívida preferencial garantida, capital próprio e um fluxo.

• O nosso investimento abriu o Setor Mineiro Nigeriano (uma das principais prioridades do Governo Federal da Nigéria) ao Investimento Direto Estrangeiro, reacendendo a relevância do setor mineiro nigeriano e fomentando a diversificação da economia.

• A Dangote Industries Limited (DIL) é a empresa holding do Dangote Group, com participação acionária nas várias filiais do Dangote Group, incluindo a Dangote Cement, a Dangote Sugar e a Dangote Salt.
• A AFC é detentora de 300 milhões de dólares norte-americanos de dívida prioritária de um total de 5,6 mil milhões de dólares norte-americanos em facilidades de crédito compostas por tranches de IFDs, bancos comerciais e agências de crédito à exportação.
• O objetivo é financiar parte da construção de dois projetos de raiz (projetos Greenfield), nomeadamente uma fábrica de fertilizantes de ureia de 2,8 milhões de toneladas por ano e uma refinaria de petróleo bruto de 650 000 barris por dia, a maior de África, uma vez concluída.

• A refinaria de petróleo bruto deverá reduzir as importações crescentes de petróleo bruto da Nigéria, que satisfaz 80% da procura do país (os restantes 20% são assegurados pela capacidade de refinação local).
• A refinaria tem capacidade para dobrar a atual capacidade de refinação da Nigéria, atendendo assim a 100% dos produtos refinados necessários à Nigéria.
• A refinaria deverá contribuir para a economia orçamental do governo federal, que, de outra forma, teria sido usada para subsídios aos combustíveis.
• Tanto a refinaria como a fábrica de fertilizantes atrairão mais de 100 000 postos de trabalho direitos e indiretos quando concluídas.
• A capacidade da fábrica de fertilizantes deverá atender a toda a procura local de fertilizantes, eliminando totalmente a importação de fertilizantes.

• A MTNN tem tido uma procura crescente de serviços de dados, acelerando a sua expansão de rede, já planeada, para acomodar mais tráfego de dados. O mecanismo viabilizará o financiamento do equipamento que a MTNN precisa para as suas redes 3G/4G, garantirá que a sua capacidade de rede consegue atender à procura crescente e captará crescimento potencial futuro. A procura é impulsionada pelo uso crescente de smartphones e serviços de banda larga, devido às políticas de controlo da COVID-19 que motivaram o teletrabalho e níveis sem precedentes de vídeoconferências e serviços de streaming.
• Na sequência da implementação agressiva da rede 4G pela MTN, Airtel e Globalcom, as perspetivas para o mercado de telecomunicações nigeriano deverão manter-se positivas. O mercado continua a registar crescimento, sugerindo um novo potencial estrutural de assinantes alinhado com os fatores demográficos. As oportunidades futuras de crescimento de assinantes encontram-se em zonas rurais mal servidas, com muito pouca ou sem qualquer cobertura de rede; e prevê-se que os operadores que adotem uma estratégia de implementação rural terão um desempenho superior em termos de crescimento futuro de assinantes.
• A AFC tem o prazer de apoiar a MTNN na expansão da sua rede para captar estas novas oportunidades.

• A AFC atuou como Mandated Lead Arranger e concedeu um financiamento máximo de 80 milhões de dólares norte-americanos, como parte do empréstimo de 100 milhões de dólares norte-americanos a 3 anos coordenado pelo Rand Merchant Bank (RMB) para financiar as despesas de capital da MTN Nigeria Communications em equipamento essencial à Nigéria para outros usos.

• O papel da MTNN no crescimento da indústria das telecomunicações nigeriana está a transformar a forma como as pessoas vivem, trabalham e interagem devido à conectividade de banda larga, criando novas empresas e postos de trabalho para integrar vários novos serviços e aplicações baseadas na rede.
• Com a maior cobertura de rede 3G e 4G, a MTNN pode também capacitar as comunidades marginalizadas.

• A Alufer Mining detém quatro licenças de exploração de bauxite numa área total de 2977 km, com ativos centrais de bauxite como o Bel Air Project na região de Boffa, na Guiné Ocidental, e o Labé Project na Guiné Central.
• A Alufer declarou mais de 3 mil milhões de toneladas de recursos minerais de acordo com o código JORC no Bel Air Project e no Labé Project.
• Uma capacidade de produção de 5,5 milhões de toneladas por ano, contribuindo substancialmente para as atuais exportações do país de cerca de 35 milhões de toneladas de bauxite.

• A AFC investiu 35 milhões de dólares norte-americanos no projeto, juntamente com os parceiros Orion Mining Finance e Resource Capital Funds.
• O financiamento total do projeto de 205 milhões de dólares norte americanos é um dos maiores investimentos estrangeiros no país desde a crise do Ébola de 2014.
• A AFC é o único investidor privado do maior investimento estrangeiro na Guiné desde 2014.

• Representando as exportações de bauxite 30% de todas as exportações, o impacto deste investimento sobre a população é enorme.
• O projeto deverá criar mais de 3500 postos de trabalho.
• Foi construída uma via elevada de 1,4 km para transbordo sobre um manto rochoso, que oferece acesso a uma profundidade adequada de água a partir da costa.
• 83% da mão de obra são cidadãos guineenses, sendo 50% dos trabalhadores de comunidades locais e 80 mulheres empregadas na construção da mina.
• Os projetos de RSE incluem: um projeto de cultivo de alimentos com uma cooperativa local, envolvendo o desenvolvimento de culturas de viveiro de malagueta, beringela e mandioca, a construção de estruturas/instalações, como salas de aula e um bloco televisivo; e sensibilização de saúde e segurança para as comunidades locais; 250 membros de comunidades que receberam formação gratuita e realizaram exames gratuitos de VIH durante um dia de sensibilização do VIH organizado pela Alufer em parceria com a Câmara das Minas da Guiné.
• Um programa robusto de gestão da biodiversidade, incluindo um programa comunitário de reabilitação de recolha e cultivo de sementes/estacas, para sustentar as colónias vegetais necessárias às espécies de primatas das florestas adjacentes (mais de 7000 mudas plantadas).
• A Alufer leva a cabo um processo de recrutamento local destinado a maximizar o recrutamento de candidatos provenientes de aldeias da zona de impacto do projeto. Em dezembro de 2017, da mão de obra total de 1485 trabalhadores do projeto Bel Air, 1236 eram cidadãos guineenses, sendo 50% de comunidades locais.

• Em 2017, a Autoridade Portuária do Gana (GPHA) atribuiu uma concessão de 25 anos à IbisTek para a expansão do terminal de contentores multiusos no porto de Takoradi.
• O projeto de expansão do porto inclui a conceção, engenharia, financiamento e construção de um terminal portuário polivalente de contentores.
• A localização do porto proporciona ligações rodoviárias mais curtas e menos congestionadas a bens para o/do Gana Ocidental e Central, face a Tema, onde a evacuação deve ser feita por Acra, que é bastante congestionada.
• Os componentes do projeto incluem trabalhos de dragagem para um projeto de 16 metros, a recuperação de terras de 5 novos ancoradouros, a construção de um muro-cais de 1700 m, pavimentação, instalações elétricas e outros serviços auxiliares.

• Este projeto está inserido no grande plano diretor de melhoria de portos desenvolvido pela GPHA, que, além deste projeto, inclui o desenvolvimento de um terminal/cais de carga para movimentar mercadorias a granel e um polo dedicado ao petróleo e ao gás para as atividades de fornecimento relacionadas com a indústria do petróleo.
• Faz a importação e a exportação de bens para o/do Gana Ocidental e Central (p. ex., Takoradi, Kumasi) e países interiores (p. ex., Mali, Burquina Faso, Níger).
• Um grande trânsito que teria naturalmente como destino o porto de Takoradi é atualmente encaminhado através de outros portos (p. ex., Tema, Lomé), causando atrasados substanciais e aumentando os custos logísticos gerais para o cliente final.
• Melhora a logística de exportação de bens (principalmente cacau e derivados) das regiões circundantes.
• Apoia as zonas industriais que se encontram em desenvolvimento na região.

• Conforme a sua visão para 2025, o Governo da Tanzânia pretende mudar a economia de uma economia agrícola de baixa produtividade para uma economia semi-industrializada competitiva e dinâmica com alta produtividade.

• A AFC participou num empréstimo sindicado a prazo de mil milhões de dólares norte-americanos com um investimento de 85 milhões de dólares norte-americanos para o Governo da Tanzânia.
• O empréstimo ajudou o Governo da Tanzânia a alcançar os seus requisitos orçamentais para projetos de infraestruturas para o ano fiscal de 2018/2019.

• A implementação dos projetos de infraestruturas aprovados contribuirá para o crescimento do PIB real e para a industrialização.
• O alinhamento global com a visão da Tanzânia para promover uma qualidade de vida alta, a boa governação, a paz, estabilidade, união, uma sociedade bem formada e cognitiva; e uma economia competitiva, capaz de gerar crescimento sustentável e benefícios partilhados.